Nua na Massagem
Nua na Massagem: Depois que chegamos em casa após termos ido para o sítio, minha esposa falou: Será que, se eu deixasse o Jorjão comer meu cuzinho, faria diferença na Iniciação? Hmmm…você queria dar a bunda para ele, né?Deu vontade. Você deixaria?Eu gosto de ver você tendo prazer. Mas ficaria com ciúmes. E você ainda está pensando em fazer a Iniciação lá no mosteiro?Estou curiosa. Você não? Eu fico curioso, mas e se depois isso virar uma bola de neve, com rituais cada vez mais esquisitos? É, acho melhor deixar pra lá. Como era de se esperar, recebi uma mensagem do Jorjão. Cara, precisamos nos encontrar de novo! Sua esposa é sensacional! Mostrei a mensagem a ela. Hmmm… talvez fosse legal. Tá querendo dar a bunda pra ele. Ah, não sei… mas que deu vontade, isso deu.
Nua na Massagem
Depois que chegamos em casa após termos ido para o sítio, minha esposa falou:
– Será que, se eu deixasse o Jorjão comer meu cuzinho, faria diferença na Iniciação ?
– Hmmm…você queria dar a bunda para ele, né?
– Deu vontade. Você deixaria?
– Eu gosto de ver você tendo prazer. Mas ficaria com ciúmes. E você ainda está pensando em fazer a Iniciação lá no mosteiro?
– Estou curiosa. Você não?
– Eu fico curioso, mas e se depois isso virar uma bola de neve, com rituais cada vez mais esquisitos?
– É, acho melhor deixar pra lá.
Como era de se esperar, recebi uma mensagem do Jorjão.
– Cara, precisamos nos encontrar de novo! Sua esposa é sensacional!
Mostrei a mensagem a ela.
– Hmmm… talvez fosse legal.
– Tá querendo dar a bunda pra ele.
– Ah, não sei… mas que deu vontade, isso deu.
Também recebi uma mensagem do Walter.
– Amigo, não entendi o que aconteceu lá no bar. Precisamos conversar.
Não respondi nenhuma das duas mensagens. Peguei Claudia pela mão e fomos para o quarto.
– Querida, acho bom pensar muito bem antes de decidir essa questão da Iniciação. E também sobre o Walter e o Jorjão.
– Amor, eu tenho quase certeza que o Walter está envolvido com esse Meister e a Ordem, a Pousada, a Confraria e tudo o mais. Então, é meio que uma coisa só. E o Jorjão…qual é o problema?
– Lembre do Dênis. Foi bem desagradável.
– Foi mesmo. Talvez seja melhor deixar a coisa esfriar.
Ainda recebi mais mensagens dos dois, então respondi de forma evasiva. Para o Jorjão, eu escrevi que a semana estava corrida, com muito trabalho, então teríamos que aguardar para nos encontrarmos de novo. Para o Walter, eu disse que Claudia não havia gostado do Sr. Steimer, e que não estava a fim de sair de novo tão cedo.
No entanto, algumas coisas estranha , que já haviam acontecido antes, passaram a acontecer com maior frequência. O mesmo carro luxuoso que já havíamos visto, agora aparecia mais vezes. A mulher estilosa com a moto também. O telefone fixo tocava, e quando atendíamos, desligava. Claudia tentou minimizar a coisa:
– Ah amor, vai ver esse carro e a moto são de pessoas que vieram morar aqui, afinal é um bairro de classe alta. E os telefonemas são, seguramente, telemarketing.
– É, pode ser. Mas e se for gente nos observando, a mando da tal Ordem? Pode ser até que nos nossos locais de trabalho haja membros que estejam também a nos observar.
– Isso é verdade, veja o Walter. Nunca pensei que ele pusesse ser um monge, acólito ou sei lá o que. Melhor a gente dar uma investigada.
Era o lado Sherlock dela se sobressaindo. Passamos a observar tudo nos nossos locais de trabalho. Havia uma moça que tinha um “apanhador de sonhos” pendurado sobre sua mesa, bem como cristais em volta do computador. Talvez pertencesse a alguma Irmandade… No local de trabalho de Claudia, um homem tinha no seu chaveiro um círculo cheio de símbolos alquímicos. E, claro, a Lê, a que havia falado sobre massagem tântrica. Resolvemos começar por ela , então.
– Ah, já vi tudo. Você quer ser massageado pela Lê, sabe que na massagem tântrica ela pega no bilau.
– Tá com ciúmes? Você pode pegar nos caras, eu não posso pegar as mulheres?
– Você sabe que eu sou ciumenta.
– Então vamos pedir para ela fazer a massagem em você.
– É uma ideia. Vou falar com ela.
Claudia entrou em contato com a Lê, e fez um monte de perguntas. Ela achou melhor nos visitar em casa, porque estranhou o nosso súbito interesse em algo que nunca nos havia atraído anteriormente. Após o trabalho, tomamos um banho e aguardamos a sua chegada. Decidimos que não iríamos mencionar e perguntar nada a respeito de Ordens esotéricas, pelo menos por enquanto.
Ela chegou parecendo uma viajante do tempo, vinda diretamente da década de 70: Faixa na cabeça, vestido de crepe indiano, perfumada com sândalo, bolsa de tecido com temas orientais. Claudia e ela se abraçaram, dei-lhe um beijo no rosto.
– E então, vocês que eram tããão materialistas, agora se interessaram pelo esoterismo? Pelo montão de perguntas, ou leram muito sobre o assunto ou tiveram alguma experiência estranha.
Claudia respondeu:
– Na verdade, ficamos interessados no que você havia dito sobre massagem tântrica…
– Por que ? Andam tendo alguma dificuldade na parte sexual?
– Não, pelo contrário. O sexo vai muito bem, obrigado.
Mas Claudia se entregou, ficando ruborizada e toda arrepiada, algo que Leovani percebeu.
– Então o sexo vai muito bem, mas vocês perceberam algo além do sexo. Que o sexo é muito mais do que apenas as sensações físicas….
Lê olhou firme para minha esposa, não diretamente para ela, mas como se fosse para um ponto além do corpo.
– É , tem alguma coisa diferente em você, que eu nunca havia percebido antes.
– O que é? Você consegue ver minha aura, minha energia?
– Ah! Você andou lendo sobre energia sexual , com certeza. E por que começou a ler? O que aconteceu?
– Bom… durante os meus orgasmos, notamos uma espécie de névoa dourada, tipo uma energia que subia em espiral…
Lê nos olhou com ar de espanto. Mas não falou nada a respeito, apenas perguntou?
– E então?
– Bom, então pensamos que poderia ter a ver com os centros de energia, e como você faz massagem tântrica, talvez tivesse como equilibrar …
Ela nos olhou pensativamente por alguns momentos, depois falou:
– Olhem, tenho a certeza que há mais coisas além disso. Mas vou fazer a massagem, e depois vou explicar o que é que penso a respeito. Como suspeitei que iriam pedir isso, já trouxe os meus acessórios, estão no carro.
Ela foi até o carro, que estava estacionado na rua, em frente à nossa casa, e ia voltando, quando percebi aquele carro de luxo parado na esquina. Então, abri o portão maior e pedi à nossa amiga que entrasse com o veículo em nossa garagem.
– Por que isso?
– Questão de segurança, já que vai demorar… quanto tempo é, mais ou menos?
– Depende . Em alguns casos, pode demorar mais de três horas.
– Por causa do alinhamento dos centros de energia?
– É. Há os chackras e outros pontos.
Entramos. Lê nos explicou que a massagem tântrica era feita em um colchonete ou tatame, de preferência coberto com plástico, porque seria utilizada uma boa quantidade de óleo especial. E o ideal seria que Claudia ficasse completamente nua.
– Eba.
Tínhamos um quarto grande , vazio, com espaço suficiente para a massagem. Coloquei o tatame, e um plástico grande sobre ele. Lê preparou o ambiente, acendendo incenso e colocando umas velas em círculo ao redor, depois colocou um vidro grande com óleo dourado ao lado, e um frasco menor com um líquido de cor de vinho. Também colocou um pequeno aparelho de som, tocando uma música oriental. Claudia ficou nua, e se deitou de bruços, com a bunda para cima, conforme ela pediu.
Nesse momento, notei a semelhança entre o que estava sendo feito e o ritual lá na Clareira, na Pousada. Mas não falei nada, preferi deixar para depois.
Lê , inicialmente, passou as mãos pelo corpo de minha esposa, bem de leve, fazendo movimentos com os dedos, tocando superficialmente a pele dela, Começou pela cabeça, depois foi descendo pelo corpo todo. A seguir, pegou uma pena de ave, grande ( não sei de que pássaro seria). Fez isso na frente e nas costas, tanto os toques leves como com a pena. Isto demorou vários minutos, talvez quinze ou vinte, não sei. Ela pediu que Claudia respirasse fundo e relaxasse a cada toque. Depois, fez com que ela se virasse de bruços de novo.
Estava escurecendo lá fora. Apaguei as luzes como ela pediu, agora eram só as velas iluminando fracamente o quarto. Lê observava ao redor de Claudia, como que tentando ver ou perceber algo. Depois, pegou uma boa quantidade de óleo nas mãos e foi pingando sobre o corpo dela. Começou pelo centro da nuca, massageando bem, depois passou para os ombros e os braços, pressionando certos pontos, de maneira muito parecida como a que Nguvu havia feito anteriormente. Demorou nos dedos e nas palmas das mãos, depois retornou às costas, descendo pela coluna, sempre se demorando em alguns pontos.
Na base da coluna, pressionou dois pontos, depois passou para as nádegas, que massageou longamente, o que provocou suspiros em minha esposa, que começou a estremecer levemente, principalmente quando os dedos de Leovani tocaram seu cuzinho.
Dali, ela desceu pelas coxas, pressionando pontos atrás dos joelhos. Claudia agora gemia bem de leve e suspirava, com tremores e arrepios pelo corpo. Depois passou para as pernas , e os pés, que massageou bem, apertou um ponto no meio das solas, e também nos dedões . Claudia continuava gemendo e suspirando a cada toque. Nesse momento, Lê arregalou os olhos. A névoa dourada surgiu ao redor do corpo de Claudia, fazendo as chamas das velas bruxulearem.
– Mas… ela sussurrou, olhando para mim.
– Não para, continua… disse Claudia, tremendo de excitação.
Ela subiu novamente, voltando para a bunda, agora passando o óleo na bucetinha e no cuzinho. Claudia empinava a bunda levemente, ajudando os movimentos das mãos da massagista.
Lentamente, Lê fez com que ela se virasse de frente. Como Nguvu, ela começou pela testa, e foi descendo. Tudo isso de forma muito demorada, como foi descrito no conto “Completamente Nua na Pousada – Parte IV – O Ritual). A massagista olhava com curiosidade as espirais douradas que subiam do corpo de Claudia. (A massagem continuou, de forma muito parecida como no Ritual, então vou evitar ser repetitivo).
A diferença foi que, quando chegou em um ponto abaixo do umbigo, que ela mencionou ser relacionado ao “segundo Chakra”, Lê colocou um círculo feito de argila, creio eu, sobre essa região, e colocou o conteúdo do outro frasco dentro. Como se fosse um pequeno vaso, com a pele dela como fundo. A seguir, continuou a massagem cuidadosamente, contornando os genitais, descendo pelas pernas e pés. Depois, subiu novamente, agora dando atenção à bucetinha. Ela acariciou os grandes lábios longamente, depois o clitóris. A excitação era crescente, Claudia tremia mais intensamente, até achei que aquele líquido no ventre dela ia derramar.
Lê continuou a massagem, mas com uma das mãos, fez alguns passes estranhos, pareceu-me que direcionava a energia , fazendo-a circular ao redor das duas, em vez de subir em espiral. Nisso, Claudia teve um orgasmo muito, muito intenso, endurecendo inteira. A luz dourada se espalhou por todo o quarto, as velas apagaram, e Leovani ficou paralisada, olhos bem abertos.
– Impossível! – exclamou ela.
Minha esposa continuava tendo um orgasmo atrás do outro. O líquido sobre o ventre dela pareceu borbulhar e evaporar. A luminosidade foi aumentando. Senti um fluxo de energia penetrar o meu corpo, e fiquei tonto. De repente, me passou pelos olhos um turbilhão de imagens, parecia um filme passando em alta velocidade. Depois eu ainda teria que entender o que era tudo aquilo.
Então, um clarão enorme, como a tal explosão sem som, clareou tudo, e depois veio o silêncio e a escuridão total. Tateei a parede e acendi a luz. Lê estava extática, e Claudia, completamente relaxada no chão, toda suada e com o corpo brilhando pelo óleo.
– Nossa, o que foi isso…murmurou Claudia.
– Eu nunca havia visto nada assim em toda a minha vida. Agora tenho certeza que alguma coisa aconteceu antes. Todos os seus centros de energia foram desbloqueados, daí tudo isso.
Não tivemos alternativa senão contar a ela tudo o que aconteceu, desde o início.
– E agora?
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