Amor de Pica

Amor de Pica:

Às nove da manhã eu entrei no carro dele. Havia três semanas que eu não o encontrava. Estava evitando-o, porque, além da mulher, ele estava trepando com outra e eu descobri. Sempre descubro.

Jamais quis ter nada com ele, além de sexo. O que não quer dizer que eu não o ame, de alguma forma.

Amor de Pica

Mas, esse ciúmes da outra não é pelo amor em si. É orgulho ferido mesmo. É descobrir que você não é a fonte exclusiva de tesao de alguém. Isso machuca, às vezes. Me deixa triste.

Mas não faço cena, não faço escândalo. Eu saio de cena. Sumo do mapa. Digo que apenas que não queria mais. Sumo.

Daí ele enlouquece com meu desprezo. É quase implora pra eu sair com ele.

me liga toda semana. Não fica uma semana sem ligar. Como sei que ele só pode se encontrar com a terceira mulher na quarta de manhã, falo que só posso na quarta. Ele reclama, mas não pode dizer o motivo. Eu não arredo o pé, só vou se for quarta. Eu venço sempre.

Já fiz tudo pra feri lo até ele não me querer mais. Pq tenho minhas dores de consciência. Sou casada.

Ele sempre volta. Transa com um monte que eu sei. É safado. Mas, volta. É orgulhoso, arrogante e se acha foda, mas se humilha.

Primeiro me xinga, diz que eu não to com essa bola toda não. Grita que eu me acho a fodona. A rainha da cama. Some uma semana. Eu nem me aflijo. Às vezes, até gosto, quando quero me concentrar no mestrado ou em alguma leitura mais difícil. Mas, passa um pouco, ele volta. O tom de voz diminui. “Saudade doida de você”.

Quarta eu fui. Tava louca de saudade dele. Entrei no carro. Fui de camiseta, short e chinelo. Já fui trepar assim muitas vezes com ele. Não costumo me montar pro sexo. Gosto de tudo cru. Ele também. Por isso a gente faz o que faz.

Entrei no carro, ele segurou firme minha mão. Tava com saudade mesmo. Eu sei quando ele sente minha falta.

Colocou a mão na minha coxa e fez um carinho de verdade. Só que nesse dia eu queria putaria mesmo.

Olhei com cara de indiferente. Puxei o dedo dele pra minha buceta. Ali o bagulho já ficou doido. A saudade dele já virou descaramento. Começou a me masturbar ali mesmo. Olho no trânsito, ouvidos nos meus gemidos. Eu abria mais as penas, sem tirar o short, mas liberando espaço pros dedos dele me foderem. O malandro sabe foder com o dedo como ninguém.

Eu dei o primeiro beijo do dia. No pau, claro. Mamei a piroca dele, fazendo pose de sensual. Ele passava a marcha e eu passava a língua no pau. Voltei para a posição inicial e trouxe os dedos pra minha buceta.

Eu ia delirando com a cena. Nove da manhã a sacanagem rolando, enquanto o pessoal transitava pela cidade.

O motel não chegava nunca. Depois ele me disse que pensou a mesma coisa.

Quando chegamos, ele saiu do carro pra descer o toldo da vaga da garagem.

Só que voltou pra dentro do carro, não abriu a porta do quarto.

Sabia que íamos transar ali mesmo, tamanha era nossa urgência. Começamos a trepada com tudo. Ele arrancou minha roupa e caiu em cima das minhas tetas e dedo da buceta. Me fodia como podia dentro do carro. Eu comecei a gemer alto. Depois de um tempo nisso, resolvi cavalgar no caralho dele. Quando dei a primeira sentada, um fio de arrepio me subiu pela espinha. Ele é o sexo da minha vida. A gente trepa há quatro anos. Eu nunca enjoo. É como se fosse a primeira vez sempre. Sinto o mesmo calafrio do primeiro encontro. A gente trepa de olhos abertos. Sentindo a respiração um do outro. A gente trepa com a alma. Comendo o outro com os olhos. A gente lê pensamento. Cavalguei na pica sem cansar, pq eu não canso facilmente. Sai do carro pq queria dar o cu, em pé. Ele sempre sabe quando eu quero dar o cu. Só eu saí pelada de dentro do carro. Ele saiu vestido com a calça arriada. Me virei, coloquei a mão no capô do carro, “fode meu cu”. Arrebitei a bunda e fiquei na ponta dos pés. Ele veio por traz, segurou meus peitos e forçou o pau no cu. Doeu demais. Segurei a piroca. Respirei. Vai. Ele enfia. Dói mais. Calma. Eu seguro o pau e conduzo a piroca. Pra eu parar de sentir dor tenho que enfiar a cabeca e tirar duas ou três vezes. Na quarta, a piroca entra com tudo e eu começo a sentir um prazer absurdo. Quando o pau grosso dele entra todo eu quase desfaleço. Dei o cu até gozar. Ele come meu cu e ainda toca a siririca do jeito que me faz gozar. Eu gritei pra caralho. Todo mundo ouve a gente. Ele adora me ouvir gritar no pau dele. Me chama de safada, puta, piranha. Sempre aviso que vou gozar, não sei pq. Ele sempre diz “goza minha puta”.

Ele é o cara que mais segura a porra. Só goza quando eu peço. Segura o tempo que quiser, só pra me dar o máximo de prazer. Então, eu me acabo de gozar primeiro. Cinco, seis vezes. Depois dessa primeira gozada pelo cu, perdi a força. Ele me segurou e me carregou pro quarto. Deitei toda exausta. Ele, gosta de me ver assim. Ficou em pé, alisando a piroca e sorrindo. Pulou em cima e enfiou o pau na buceta. Ele mete igual cavalo. Não tem pena não. Soca na minha buceta, olhando nos meus olhos. Me vira do avesso. Me pede coisas loucas.

Mas, nesse dia só pediu pra eu gozar na cara dele. Coloquei minha buca na cara e esfreguei meu grelho por tudo que era lugar. Pedi pra ele meter o dedo na minha xereca e no cuzinho, enquanto eu rebolava o grelho na língua dele. Eu gozei na boca dele, enquanto ele me lambia e fodia com os dedos. Que prazer. Depois escorreguei minha buceta toda encharcada pelos cabelos dele. E fui deixando o cabelo dele fazer cócegas na minha buceta depilada. O cabelo dele que é bem lisinho, tipo de índio, ficou ensopado.

5 minutos depois, tava eu de quatro levando pirocada na xota e dedada no cuzinho. Depois o contrário. Pirocada no cu e dedada no grelho. Gozei com tudo. Até “meu Deus” eu falo. Às vezes, não aguento de tesao e noto lágrimas saírem dos meus olhos. Quando to exausta, deito de lado, e deixo ele me foder de ladinho, até eu me recuperar e partir pra sentada. Nesse dia, eu devo ter gozado umas seis vezes. Entre uma gozada e outra, penso na gente com carinho. Nenhum de nós é santo. Desde novo ele nunca foi fiel à nenhuma mulher. Eu sim. A todos meus namorados.

Penso em como chegamos até ali. Já são Quatro anos nisso. Ninguém sabe. Éramos colegas e ainda somos. Nunca falamos mal de nossos cônjuges um para o outro.

A gente briga muito. Somos radicalmente diferentes. Visões de mundo distintas. Mas, nosso tesao um pelo outro é coisa de outro mundo. E eu sei que ele sabe disso. Existe uma cumplicidade entre a gente. Não é só foda. É amizade genuína. Somos parceiros de infidelidade e foda.

No final, eu peço a porra na boca. Eu não faço isso com frequência. Não gosto muito. Acho o cheiro forte. Mas, quando ele me fode muito, me deixa arregaçada, satisfeita, eu chamo a esporrada na boca, como forma de agradecimento. Ele faz a festa, sabe que agradou e vai pegar o prêmio. Mete o jato sem pena na minha garganta. Segura meu pescoço quase machucando e me manda tomar tudo. quando termina os jatos, manda eu chupar o pau sem fazer cara de nojo. Eu obedeço, chupo tudo. Mas prendo a respiração, senão faço vômito. Depois ficamos abraçados, nos alisando e falando sobre as nossas vidas. Se tivermos tempo, o que é difícil, por causa do horário corrido, damos mais uma.

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